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Como era um computador em 1985?

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Jornal O Estado de São Paulo , 22 de dezembro de 1985. Descrição do produto: "Microcomputador, padrão MSX, composto: consone C-1 com 80k de memória RAM, três 'slots' para cartuchos e expansões, saída RGB com 16 cores, saída direta para impressora e saída de áudio. Teclado ergonômico modelo CB1-A com 89 teclas, 256 símbolos gráficos, acentuação em português e 10 funções programáveis, bloco numérico e controle total do cursor. Acompanha o modulador de RFTA-1 (TV adaptor), com chaveamento automático de antena e saída de vídeo tape".  Preço: 4 milhões e seiscentos e quarenta mil cruzeiros à vista. 20 anos da história da tecnologia estão em Alma Digital:  http://goo.gl/MzssB8

O preço que pagamos pela conexão

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"O escritor americano Baratunde Thurston escreveu um artigo na revista Fast Company descrevendo sua tentativa de tirar férias e ficar desplugado. Foi difícil, em termos psicológicos e práticos. Se desligar do aparato que nós mesmos criamos atualmente é tão complicado que qualquer pousada no meio do mato agora oferece rede wireless. Faço minhas as palavras de Thurston: “Eu ainda sou uma criatura do meu tempo tecnológico. Eu amo meus aparelhos e serviços, e eu amo estar conectado com essa colmeia global. Não sou um ludita nem um ermitão, mas estou mais consciente do preço que pagamos: falta de profundidade, redução de precisão, baixa qualidade, impaciência, egoísmo e exaustão mental, para citar alguns. Ao optar por ampliar, conectar e constantemente dividir nossas vidas, nos arriscamos a não vivê-las'." (Trecho de Alma Digital) 20 anos da história da tecnologia estão em Alma Digital:  http://goo.gl/MzssB8

Orgia de revistas

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Quando eu era um adolescente descobrindo o mundo, andava de banca em banca devorando com os olhos as pilhas de revistas e jornais. Queria ler TUDO aquilo. Percebi que só conseguiria isso se trabalhasse numa banca. O que nunca consegui. Hoje eu posso ler quase uma banca inteira. Mais do que uma simples banca, tenho acesso a uma quantidade imensa de publicações produzidas literalmente no mundo inteiro. E o preço dessa aventura está cada vez menor. Estamos falando de publicações digitais, é claro. Pela Zinio eu assino uma revista por vez a preços incomparáveis com as de assinaturas de livros de papel. Minha revista favorita é a Entertaiment Weekly . Eu pagava uns trinta reais por cada edição nas bancas de jornal. Agora, pago 60 reais por um ano inteiro de EW . Mas a grande farra acontece na Magzter. São mais de 5 mil revistas do mundo inteiro disponíveis no plano Magzter Gold. A grande maioria delas são apenas exóticas. Revistas da Índia, Filipinas, Sri Lanka, Bulgária, Burkin

O New York Times digital vai muito bem e aponta o caminho

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O Estado de São Paulo de hoje publica matéria mostrando que o New York Times está comemorando o crescimento do número de assinantes em 27%. Só nos últimos três meses de 2018 foram 265 mil novos assinantes. O total agora é de 4,3 milhões de assinantes (incluindo os da versão impressa). O objetivo é chegar aos 10 milhões em 2025. Eu sou um deles, e há muito tempo. Tenho minhas restrições (como, por exemplo, a péssima cobertura que eles fazem do Brasil). Mas o NYT desmente o mito de que "a tecnologia está acabando com o jornalismo".  O que mata o jornalismo é a falta de visão. E o New York Times soube se adaptar ao mundo digital desde o começo. Se reinventou. Libertou-se da prisão do papel, deixando essa visão nostálgica e fetichista para trás. Continua com o papel, mas priorizou o caminho certo da digitalização. Só no ano passado, o NYT contratou 120 jornalistas, aumentando sua redação para 1.600 profissionais. Continua mandando repórteres e correspondentes para

O estúpido fim do Google+

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  Tenho duas boas razões para estar triste com o fim do Google+, agora anunciado oficialmente. Eu entrei no G+ (a rede social da Google) logo no início, em 2011, quando ainda era colunista da revista Info, da editora Abril. Para aumentar a audiência, a Google fez uma série de ações promocionais. Uma delas eu nunca compreendi como funcionou. Mas também não reclamei. Nesse início, eu tinha lá minhas centenas de seguidores no G+. O pessoal da Google Brasil entrou em contato comigo e perguntou se eu queria multiplicar meu número de seguidores. Eu respondi claro, mas o que tenho que fazer?  "Nada", disseram eles. "Apenas faça alguns posts por dia falando sobre futebol". E foi assim que um dia minha lista de seguidores tinha chegado a 700 mil. Número digno de estrela de cinema ou cantor sertanejo.  Logo senti que esse número gigantesco estava me iludindo. Meus posts no G+ não geravam a resposta que eu esperava. Ao que tudo indica, ninguém estava prestando atenç

O "posto de combustível"

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O Shopping Center Iguatemi, de São Paulo (e primeiro do Brasil) está fazendo uma promoção muito oportuna. Para divulgar um carro elétrico da Porsche, disponibilizou um "tanque de combustível" no estacionamento do shopping. Sei que não é tanque, mas me parece que foi desenhado para se parecer com um. É preciso convencer o brasileiro a comprar um carro elétrico, e ainda estamos muito longe de começar esse processo. Estamos e pelo jeito vamos continuar por muito tempo vivendo adormecidos na era do petróleo.  Mesmo assim, é muito bom ver um exemplo como esse, produzido pelos revendedores BMW e Porsche. O fato de colocarem um carregador num estacionamento de shopping ajuda a colocar o carro elétrico na categoria de futuros fatos cotidianos. Temos que nos acostumar com a era dos carros elétricos, mais seguros, não-poluentes, (muito) mais econômicos e versáteis em sua concepção. Ainda estão estupidamente caros no Brasil, em boa parte por causa dos impostos.  Mas um dia

E-books - quebrando velhos costumes

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Eu sempre fui a favor de fazer de livros digitais mídias realmente novas, libertas da prisão do papel. Ou seja, quem quer livro de papel que leia livro de papel. Mas quem lê e-book, quer ler livros eletrônicos e não imitações de livros impressos. Nunca gostei da ideia de fazer as páginas de e-books se "dobrarem" graficamente e fazerem ruido de folhas de papel sendo viradas. Recentemente, lendo um livro no Kindle, percebi que ele vai um passo além. Não só não quer imitar páginas sendo viradas, como oferece a opção de acabar com as próprias páginas. O texto pode se lido verticalmente, como uma página em HTML. A divisão em páginas não é mais necessária. Parece óbvio, mas por que ninguém pensou nisso antes? 20 anos da história da tecnologia estão em Alma Digital:  http://goo.gl/MzssB8